Campanha Coleção Linearidades












 



Beleza: Robson Caramendes
Modelo: Victória Marques
Fotos: Lucas Silva
Locação: TV Aratu




É na apropriação do elemento essencial da forma que Leila Da Cruz apresenta sua coleção que nomeia de Linearidades, utilizando-se do corpo como suporte para falar de trajetórias, caminhos, transcursos - seguidos e abandonados, conectados e opostos - oscilando em intermitência e continuidade, escolha e obrigatoriedade, paralelismos e cruzamentos, resultantes das idas e vindas da humanidade.

A linha como fio condutor – ou conduzido – e expressão de destinos e encontros, separações e desígnios. Elemento de contingência do geométrico e do orgânico, previsível e súbito, despropositado e resoluto. Deixando-se – ou imposta a – ser de característica curvilínea ou retilínea, esta última inventada pelo ser humano, talvez em seu mais pujante arroubo criativo por não apresentar correspondente na natureza, excetuando-se a linha do horizonte que se forma e existe tão somente nos olhos, reivindicando outra vez sua condição de invenção humana.

Linearidades vêm dizer de influências e confluências, que se relacionam profusas ou se alinham. Evidenciar o inevitável e o eleito, sucumbindo à complexidade e subjetividade da trama. Expor as corriqueiras e inusitadas - porém sempre ocasionadas - texturas e tessituras invisíveis.

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